Se alguém estiver mesmo lendo isso aqui...bem, espero que goste. Me toquei que estou escrevendo capítulos longos demais e que pode ser cansativo. A partir de agora vou tentar escrever capítulos menores, a não ser que alguém proteste (protestar? quem vai fazer isso? LOL). Gostaram do primeiro capítulo de "E se fosse verdade"? Eu já li alguns outros que The Lamb escrveu e são 'de dar água na boca' (momento Laurent). Ok, chega de conversa, hora da leitura.
CAPÍTULO V
Desci as escadas e me deparei com algo que eu não esperava encontrar. Confortavelmente instalado no sofá da minha sala, batendo compulsivamente o pé, vi Taylor vestido com uma roupa quase igual a minha. Na verdade, a única diferença eram os sapatos e a jaqueta de couro que ele não abandonava. Assim como eu, ele usava uma camisa preta justa e uma calça jeans. Ele percebeu primeiro a coincidência e sorriu enquanto eu descia as escadas. Fiquei completamente sem graça.
- É... Acho que vou trocar de roupa – eu disse
Tirando a Ray Ban dos olhos e sacudindo a chave do carro ele disse:
- Vamos? – eu devo ter ficado paralisada por um tempo com o sorriso que ele deu ao fazer essa pergunta. Que dentes perfeitos...
- Eu ainda posso trocar a roupa. – eu falei
- Não se preocupe com isso, afinal, já passam de três da tarde. Uma roupa não vai influenciar tanto a nossa diversão, não acha? –
Acho, claro que sim. Tudo o que você achar eu concordo foi a única coisa que eu consegui pensar.
Minha resposta foi seguí-lo até o carro. Eu tinha quase certeza de que ele já estava notando esse poder hipnotizante que exercia sobre mim, afinal, tudo o que ele sugeria eu concordava. Tudo bem, não estava me importando com isso. No carro estava tocando Kings of Leon. Começou a tocar “Use Somebody”. Eu simplesmente adoro essa música. Ainda no caminho, tocou “She Will Be Loved” do Maroon 5. Essa era uma das minhas músicas preferidas dos últimos anos. Eu não consegui não comentar sobre ela.
- Eu amo essa música. Ela é tão linda, suave e... Especial. Não sei explicar. - falei
- Sabe, eu também gosto muito dessa música. É uma das minhas preferidas.
- Então nós vamos brigar por essa música por que é uma das MINHAS preferidas.
- Eu não acredito. Não, sério, não acredito mesmo. – eu sorri - Pra evitar brigas, não vai ser nem minha, nem sua, vai ser nossa música, certo? – ele sugeriu
- Está bem, eu aceito.
Seguimos conversando até a casa dele e, como da última vez, a viagem foi muito confortável, por que o Tay deixa qualquer um confortável. Ao chegar, fui apresentada a Deborah, a mãe dele, que me tratou de uma forma tão simpática quanto ele tinha me tratado todo tempo. Ele era tão doce.
Logo depois o amigo dele chegou já falando sobre nossa coincidência das roupas.
- Parece que eu não vim fardado. Aqui é algum tipo de clube? – ele perguntou sorrindo.
- Oi Boo Boo. Essa é a amiga que te falei. – Taylor disse.
- Sim, sei, sua nova colega de trabalho. – ele sorriu tão gracioso quanto Taylor.
- Jenna – eu disse, sem conseguir evitar o sorriso de resposta. Os dois ficavam tão lindos sorrindo, os olhos se cerrando.
- Jenna esse é o... Nils, mas todo mundo chama ele de Boo Boo Stewart. Foi meu colega de elenco em Eclipse. Ele é do bando também, ele faz o Seth.
- Olá Jenna, é um prazer te conhecer.
- O prazer é meu. Aliás, agora que eu te vi, achei você tudo a ver com o Seth que eu li, incrível. Mas... Boo Boo? – não pude conter a pergunta.
- Conta pra ela bebê – Taylor riu e continuou – isso tem a ver com a mãe dele. Ele pode te contar a história.
Boo Boo, de uma forma muito simpática, me contou a história do apelido. Enquanto ele me explicava, uma garota, de uns 12 anos, entrou na sala. Ela era loirinha, bem pequena do lado de Taylor.
- Tay, você não vai me apresentar a sua nova amiga? – ela perguntou
- Sim, claro. – ele se virou pra mim – Jenna, essa é minha irmã, Makena. Kena, essa é Jenna, a garota que está trabalhando comigo agora.
- Aquela do boliche? – Makena perguntou
- Sim, ela mesma. – ele respondeu.
- Sim, sou eu, a negação do boliche. – ela sorriu com tanta graça quanto ele, mas não com mesmo brilho. Fiquei feliz de notar que ele falou de mim em casa.
- Uma boa troca, não é Kena? – Boo Boo perguntou pra ela. Eu fiquei meio sem graça.
- Pra mim sim, se ela quiser, vou ter uma nova companhia para passear.
- Eu entendi que não posso fazer compras com você Kena. Mas posso jogar vídeo game. Quem é melhor do que eu jogando? – ele disse e, quando Makena ia responder, Taylor interrompeu:
- Vamos parar por aí?
- Podemos começar a jogar. - sugeri
- Excelente idéia Jenna – Tay concordou comigo.
Começamos a jogar. Era incrível a habilidade dos três jogando. Mas eu não fiquei atrás. A disputa foi acirrada. Jogamos bastante tempo.
Depois disso, fomos a um restaurante, o Chilli’s, preferido do Taylor. Já deviam ser quase sete da noite quando saímos.
Eu conversei bastante com Makena. Descobri muito sobre ela, sobre o Tay e sobre Boo Boo também.
O Chilli’s tem uma opção, “Crie seu próprio combo” e você pega o que você quiser. Então, eu misturei um monte de comida que não tinha nada a ver, como peixe e ovos. As pessoas costumam comer tudo harmônico, mas eu nunca gostei disso. Bem, o Taylor é tão estranho quanto eu. Ele também escolheu o ‘crie seu combo’ e pôs no prato camarão com cogumelos e mais outras coisas. Aquilo pra mim foi uma surpresa por que eu nunca tinha visto alguém comer tantas coisas que não se misturam. Ele pareceu surpreso também, por que sorriu ao ver meu prato.
- Você... também gosta de misturar? – eu perguntei
- É, é uma boa coisa a se fazer.
- Gosto muito de fazer isso no Subway, quando faço meu sanduíche. – eu falei, enquanto nos dirigíamos à mesa. Ok, era coincidência demais pra um dia só.
Estava se tornando um clichê. Por que tínhamos que nos parecer tanto?