Oi gente! Sei que demorei de postar esse capítulo, mas é que estou com o tempo um pouco corrido por aqui. Acredito que vocês estão com saudades da The Lamb, por que já tem um tempo que ela não posta. Não se preocupem, ela tarda mas não falha. Eu vou demorar um pouco pra postar o capítulo 9, estou passando a fic para o computador. Espero que estejam gostando do meu trabalho. Um beijo a todos, ou todas, por que as meninas devem ser a maioria por aqui...
Wolf Girl
CAPÍTULO VIII
Depois desse dia comecei a pensar bastante em se eu sabia mesmo trabalhar. Será que eu não estava sendo extrema demais? No fim do ano passado, o comentário foi que o Taylor e a Tay Swift estavam juntos. Do jeitinho dele, eu não duvido nada que isso tenha acontecido.
Um dia, depois das gravações, fui pega de surpresa.
- Jenna, posso falar com você um minuto? – Era o Taylor, falando comigo.
- Sim, pode – eu estava sentada no trailer, esperando que Melissa, a menina da maquiagem, viesse aqui me dar um auxílio com tudo que ela tinha colocado na minha cara.
- Eu observei que você está um pouco mais reservada esses dias. Está com algum problema? – Tirando você, nenhum, pensei.
- Não, acho que só estou tentando me concentrar um pouco mais no papel, sabe, pra não atrapalhar seu tempo. – Foi uma péssima justificativa.
- Normalmente eu faço amizade com o pessoal que grava comigo, estou achando você meio afastada. A gente nunca consegue falar com você, vim só saber se tinha algo te incomodando - É, eu desliguei o telefone nos últimos quatro dias.
- Taylor, você é um anjo, sabia? – Disse olhando pra ele
- É, minha mãe diz isso – ele disse e sorriu – não quer dar uma volta comigo? Sei lá, podemos ver um jogo de basquete. O que acha?
- É uma boa idéia.
- Então, sábado, tudo certo?
- Certo. – tive um estalo – Nós não temos ensaiado muito. O que acha de ir à minha casa agora, pra treinar algumas falas? Talvez você veja que não estou tão distante assim.
- Hmmm, é posso ir. No meu carro ou no seu? – Ele disse e sorriu, daquela forma graciosa que eu amava.
- Cada um no seu – disse, tentando sorrir também.
Notei que, na saída do set, havia muitos paparazzi espalhados, com certeza tentando antecipar algo do próximo trabalho do Taylor. Eu não era tão importante assim.
Quando chegamos à minha casa, notei que minha mãe não estava. Agradeci a Deus, por que com certeza ela me faria passar alguma vergonha. Eu sofria tanto a separação dos meus pais: se fosse meu pai aqui, minha representação familiar seria outra.
- Olá Sr. Lautner – Ana disse, ao notar nossa presença – Meu nome é Ana, sou governanta da casa. Espero que se sinta à vontade, estou às suas ordens.
- Ah, obrigado Ana – Taylor disse, claramente surpreso com a presença fantasmagórica de Ana de repente.
- Venha por aqui Taylor – Fui guiando-o até minha sala de estudos - Ela é a única pessoa sã dessa casa – eu disse, sorrindo.
- Então, desde quando você é maluca? – Ele me perguntou, também sorrindo.
- Isso é uma coisa que, sinceramente, eu não sei responder, mas você pode descobrir com o tempo.
Ele fez uma cara de mistério com essas minhas últimas palavras e nós seguimos em silêncio. Chegamos à sala de estudos.
- Pode se sentar ali – apontei uma cadeira, próxima da mesa no canto da sala – ou se sentar aqui no chão comigo – disse enquanto me sentava.
- Prefiro aqui – ele disse, se sentando comigo no chão.
- Você não morre de cansaço? – Eu perguntei realmente curiosa.
- Por quê? Deveria? – ele me perguntou, curioso também.
- Sua vida é tão... Agitada! Sei lá, sempre tem uma coisa pra fazer, um photoshoot, uma entrevista, uma volta ao mundo por causa das coletivas de imprensa, divulgação do seu filme, é tanta coisa! E você ainda tem que se manter malhando, ter tempo pra sua família, seus amigos. Se eu fosse você, eu ia pifar!
- Sabe, eu gosto dessa vida Jenna. É claro, eu acabei de fazer 18 anos, é uma grande responsabilidade fazer tudo isso ao mesmo tempo, principalmente na minha idade. Tem dias que eu quero ficar na cama e dormir, em paz, sem compromissos, levantar a hora que eu quiser, jogar videogame o dia todo e comer qualquer besteira. Mas eu não posso, entende? É meu trabalho – ele parecia desabafar – Pra mim é tudo muito novo, eu não sou essa pessoa que todo mundo pinta.
- Mas... como você se sente depois disso, dessa explosão? Sei lá, você devia ser um garoto franzino há o que, dois anos atrás? E, do nada, você entra na lista dos mais cotados! Você não se sente assim, eu presumo.
- Não! É exatamente isso! Pra mim, eu continuo aquele carinha de dois anos atrás, pelo menos por dentro. E você não sabe como é difícil ficar exibindo o corpo e ouvir pessoas te chamarem das mais diversas coisas, não que sejam coisas ruins, mas eu fico muito constrangido.
- Ah! Não brinca Taylor! “Constrangido”? – Fiz aspas com os dedos - E todas as garotas no seu pé? – toquei na minha própria ferida. E joguei álcool iodado – você deve ficar com um monte delas, não é?
- Como se eu tivesse todo esse tempo – ele desconversou. Mas eu sabia que tinha mais ali dentro.
- Está bem Taylor, eu acredito em você – falei, sarcástica.
- O quê? – ele disse sorrindo. – Você acha que...
- Vamos ao trabalho. Estamos perdendo muito tempo com essa conversa fiada.
- Ok. Em que parte a gente começa?
Dei uma olhada no script. A gente ficou lendo e relendo as falas por vezes, tentando encenar algo. Trabalhar com Taylor era muito fácil, ele era a pessoa mais maleável e fofa que eu podia conhecer. No script tinha uma cena de beijo entre Maggie e Dave, e o Taylor ficou todo animado com a perspectiva de ensaiá-la. Ele parecia uma criança!
- Boa cena essa aqui – ele disse, olhando o roteiro. – Espero que dê pra a gente treinar essa ainda hoje. – ele deu um risinho bem cafajeste pra o cara que eu estava conversando alguns minutos atrás.
- Aw Taylor! Você ás vezes se supera! – não consegui conter o riso
- Valeu a pena, você riu da piada! – ele disse, me encarando.
- Então está bem, vamos treinar essa – eu disse, olhando bem séria pra ele. Sabia que havia acabado de puxar o pino da granada.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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