Pra vcs que estão acompanhando, capítulo seguinte. Estive pensando esses dias: será que a minha fic não é uma previsão do caso TayTay?? [modo Grande dúvida on...] Ok, isso não vem ao caso, podem ler em paz.
CAPÍTULO VII
Na quinta-feira eu fui fazer a entrevista que o Frank tinha me avisado. A repórter foi na minha casa e nós simplesmente conversamos um pouco. Teve filmagem, mas não seria algo oficial. Era como um vídeo pra postar no Youtube. Foi mais ou menos assim:
- Oi Jenna, meu nome é Rebecca Stanley. Pra mim é um grande prazer estar aqui conversando com você. Tenho algumas perguntas aqui e espero que você responda com bastante sinceridade, certo?
- O prazer é todo meu Rebecca. Vou tentar ser o mais sincera possível.
- Então, vamos começar com as coisas que as pessoas gostam de saber. Você ainda está na escola, só tem 16 anos, o assédio é muito grande?
- Humm, se eu disser que não, você acredita? Estou sendo sincera... – eu sorri, como aprendi a fazer.
- Não, eu não acredito, mas já que você diz. Você está gravando um filme agora, com o título provisório de “Me and Dave Roberts”, que começou a ser gravado essa semana. Seu par romântico é o Taylor Lautner, a mais recente revelação do cinema, e também está trabalhando com Selena Gómez, que é uma veterana da Disney. É estranho trabalhar com eles?
- O Taylor é bastante fácil de lidar. Ele é uma pessoa legal. É muito bom trabalhar com ele. E a Sel é ótima. É, é isso que eu tenho a dizer.
- Os seus filmes anteriores sempre tiveram temática adulta. Um exemplo foi o seu primeiro filme, “Like the sea”, onde você vivia uma criança órfã que sofria muito. É a sua primeira experiência com o lado romântico das gravações. E vai ser o seu primeiro beijo no cinema. Você está nervosa?
- Não sei dizer. Ainda não tinha pensado nisso. É verdade, mas não acho que estou nervosa. – eu respondi, ela sorriu.
- Nem um pouquinho? Se eu fosse beijar o Taylor Lautner pra todo mundo ver, eu ficaria super nervosa.
- Aw Rebecca, acho que você vai acabar me deixando nervosa. – eu sorri – Ele é tranqüilo, ele não é um monstro! – eu gargalhei – não acho que vá ser a pior coisa do mundo a se fazer, nem a mais terrível.
- Estão saindo alguns boatos na internet de que vocês estão juntos. Vocês estão namorando? – O quê? Já essa pergunta ridícula? Pensei automaticamente.
- Eu queria saber de onde vêm essas histórias, por que elas, realmente, não têm nenhum fundamento. - Respondi
- Mas vocês são amigos?
- Nós acabamos de nos conhecer Rebecca! Não sei dizer se amigos, mas colegas, talvez. Estamos nos conhecendo enquanto pessoas, colegas de elenco, entende?
- Sim sei. E como está esse coração?
- Batendo, normalmente.
- O que um garoto precisa ter pra ficar com você?
- Também nunca tinha pensado sobre isso. Acho que tem que ser extrovertido, inteligente, divertido e entender meu trabalho.
- Você namoraria um fã?
- Por que não? Mas eu acho essa pergunta mais apropriada pra os meninos. As garotas esperam por essas respostas. – Rebecca sorriu.
- Vamos fazer um ping pong com as palavras. Eu falo algo, e você responde a primeira coisa que vem na sua cabeça, ok?
Então nós fizemos esse ping pong que ela sugeriu e a entrevista foi encerrada.
Eu dei graças aos céus, por que estava me enchendo já. Falar sobre Taylor Lautner estava virando uma constante na minha vida. A gente mal se via fora do set.
Essa semana, nós tínhamos um ensaio fotográfico, pra compor os banners do filme. Tipo assim, aquelas fotos iniciais, as fotos promocionais. Confesso que foi uma tarefa difícil de cumprir.
Estávamos lá, eu e todo elenco principal, pra tirar as fotos. Na verdade, elenco principal se aplica a mim e ao Taylor, nós íamos tirar fotos juntos. O fotógrafo queria que tivéssemos a sintonia de um casal, o que era difícil, por mais concentrados que estivéssemos. Taylor é muito determinado, ele estava levando a sério.
Inicialmente, ele tirou algumas fotos, sozinho. Olhar a boquinha dele nas poses para as fotos era... Atordoante. Depois vieram as nossas fotos.
- Então Jenna, preparada? – Ele me perguntou, com aquele sorriso inconfundível.
- Sim, eu acho... – disse, um pouco hesitante.
Assumo, a foto mais difícil foi a que eu tinha que me deitar sobre ele, em cima de um sofá, com as pernas cruzadas pra cima, uma mão no meu queixo e a outra no peito dele.
A sensação de estar sobre aquele cara, de quase 1,80 m, musculoso, bonito e sorrindo, foi muito constrangedora. Ele pareceu não se importar nem um pouco com a minha presença sobre ele. Espero não ter aparentado nada também. O pior era saber que aquela foto talvez nem fosse usada, ficaria só nos outtakes.
Depois disso gravei mais algumas cenas com o Taylor e a Selena. O trabalho estava bem adiantado. O filme era curto, acho que daria no máximo 90 minutos, não tínhamos um número exaustivo de cenas pra gravar. Talvez isso sejam as férias do Taylor pensei, comovida por ele ter que trabalhar tanto. Nosso roteirista, Allan Wild, estava sendo bem legal conosco. Ele era jovem, tinha no máximo uns 27 anos, mas parecia ter uma experiência imensa. E era uma das pessoas que, sempre que podia, jogava com o Taylor.
No fim do trabalho, vi Taylor e Selena saindo na maior amizade do mundo. Assumo, não gostei nem um pouco daquilo. Eu estava com ciúmes dele? Quanto tempo tinha que a gente se conhecia? Três semanas? A partir daí, comecei a achar que estava passando dos limites.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
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